quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

21 de março o Cineclube Afro Sembene e a Cojira realizam sessão especial aos dias Internacional da Mulher e Pela Eliminação da Discriminação Racial na PUC Campus Consolação


O mês de março começa e termina com duas datas que não podem nem devem passar sem ações afirmativas e reflexivas. E porque não dizer, complementares por suas proximidades e semelhanças: Dia Internacional da Mulher e Dia Internacional Pela Eliminação da Discriminação Racial. Desse modo, 8 e 21 são circulares. E ambos, em vez de ser dia, deveriam serem tratados como mês ou todo dia. Basta olharmos para o nosso lado, para o bairro onde moramos, para o local onde trabalhamos, estudamos, oramos, para o país em que vivemos, para o mundo onde estamos. De forma direta ou indireta, mesmo fechado por quatro paredes, ninguém está ileso ou isento. Nossa parte carece ser feita com o que tivermos em mãos. E o cinema é uma janela, em forma de tela, por onde nossas vidas passam com suas luzes, sombras, ângulos, perspectivas.

Neste sentido, o Cineclube Afro Sembene e o Fórum África, em parceria com a PUC Campus Consolação e a Cojira, realizaram uma sessão especial, em dose dupla, com dois filmes emblemáticos, um longa da Argélia e um curta do Brasil. Djamila e Jéssica tem em seus filmes muito em comum. Ambas produziram filmes sobre mulheres. Mas não são filmes somente para mulheres. E quem vier conferir vai saber e se ver no que elas tratam e retratam com beleza, maestria, sensibilidade.

A sessão dose dupla do Cineclube Afro Sembene visa contemplar não somente o cinema, diretor e produtor africano ou da diáspora negra, como também o nacional relacionado à temática afrodescendente, direta ou indiretamente, a exemplo de shows internacionais no Brasil que são abertos por bandas ou artistas locais e é realizada sempre no terceiro sábado mensal. Informa Oubí Inaê Kibuko, um dos coordenadores de programação do Cineclube Afro Sembene. Coordenação geral: Saddo Ag Almouloud, Vanderli Salatiel e Oubí Inaê Kibuko.

Nesta sessão especial, 21/03/15 – pelo Dia Internacional da Mulher e no Dia Internacional Pela Eliminação da Discriminação Racial, a primeira do ano, sob o Tema: Violências, Resistências, Superações, o Cineclube Afro Sembene visa dar continuidade ao propósito de reunir gerações quase distintas para troca de impressões com o público, em forma de roda de conversa sobre ambos os filmes, cinema, africanidades e movimentos negros ou negros em movimento no cinema da África e Diáspora. O Cineclube Afro Sembene é um projeto da Associação Fórum África, de caráter social, cultural e pedagógico, sem fins lucrativos.

Filme 1: Basta! (Barakat! - 2006)
País de origem: Argélia
Direção de: Djamila Sahraoui

Sinopse: Ambientado na Argélia da Guerra Civil dos anos 90, Barakat! segue duas mulheres na perigosa procura pelo marido da mais jovem delas, um jornalista cujos escritos resultaram em seu desaparecimento. Ambas as mulheres representam anacronismos na Argélia islâmica: a mais jovem é uma médica, a mais velha é uma enfermeira cujas memórias da luta pela independência ainda estão vívidas. Ignorando a constante ameaça de ataque pelas milícias armadas, as duas desafiam os homens que encontram a aceitá-las e ajudá-las em sua busca. Sua jornada através das paisagens argelinas as leva a uma compreensão mais profunda de como suas vidas estão relacionadas à história de seu país.
Duração: 95 minutos

Filme 2: Vidas de Carolina (2014)
País de origem: Brasil
Direção de: Jéssica Queiroz
Sinopse: "Vidas de Carolina” é um documentário que aborda a escolha (ou a falta dela) de duas mulheres que sobrevivem atualmente da coleta de resíduos, inspirado na vida da inusitada catadora de lixo e escritora da década de 40 Carolina Maria de Jesus, que estudou até o segundo ano primário. Durante seu trabalho, Carolina aproveitava papéis para relatar seu cotidiano e tudo que passava na favela do Canindé, seu livro Quarto de Despejo foi um sucesso na época, traduzido em mais de 20 idiomas.
Duração: 10 minutos

Serviço:
21/março/2015 - sábado - 19 horas
Cineclube Afro Sembene - Fórum África e Cojira convidam

SESSÃO ESPECIAL DE RETORNO EM NOVO ENDEREÇO
Dia Internacional da Mulher/Dia Internacional Pela Eliminação da Discriminação Racial
Basta (Barakat): Djamila Sahraoui, Argélia e Vidas de Carolina – Jéssica Queiroz, Brasil.
Tema: Violências, Resistências, Superações

Local: PUC Campus Consolação - Rua Marquês de Paranaguá, 111 - sala 20
Travessa Rua da Consolação - próximo ao Mackenzie – entre metrô República e Paulista
Informações: Cineclube Afro Sembene - blog 
Cojira - blog - Sindicato dos Jornalistas de São Paulo - Cabeças Falantes

Entrada franca. Porém pede-se voluntariamente 2 kilos de alimento não perecível ou roupas, calçados, cadernos, livros, revistas. A serem posteriormente doados ao Arsenal Esperança/Missão Paz, que recebe diariamente centenas de estrangeiros (inclusive africanos).

Alunos e professores da PUC tem direito a pontos para atividades complementares. Informe-se com a coordenação.

Realização: Fórum África
Parceria: PUC Consolação, Sind. dos Jornalistas, Cojira
Apoio: Cabeças Falantes
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Pesquisa, texto, postagem por Oubí Inaê Kibuko, para Cineclube Afro Sembene, Fórum África e Cabeças Falantes.

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Abacaxi - crônica


Por António Nametil Mogovolas de Muatua
Esta reflexão sairá na Quarta-Feira de Cinzas. Começo da Quaresma. Não sei se é o Advento do Natal ou se é este, o antecedente à Páscoa, o momento mais importante para os Cristãos. Perguntarei ao meu Pároco para não ter que – assim velhinho e já sem muita paciência -voltar aos bancos da Catequese.

       O Betinho, mocubense de gema, grande cozinheiro, inveterado fiel consumidor de cachaça feita de tudo, meu, hoje, compadre, ontem, “macaiaia” (na língua emakwa designa o empregado/a pequenino/a que toma conta de bebés) da minha mulher e do meu filho que já soma a idade da nossa independência nacional, perguntou-me “mas o que é isso de abacaxi que o patrão quer comer ao matabicho? Eu não sei cozinhar isso!” Ficou tranquilo e feliz quando o elucidei que o abacaxi e o ananás são primos. Só que um é maior que o outro. Ele come-o todos os dias e gosta de beber o seu sumo fermentado.

       As tangerinas – não só as de Inhambane belamente imortalizadas em seu poema pelo nosso sempre maior José Craveirinha – as mangas, as bananas, as papaias, os melões, as laranjas, as toranjas, os cajus, os tamarinos, as atas, as pêras abacates e as goiabas, os litches, os ananases, e as quejandas frutas indígenas, nativas e estrangeiras naturalizadas que Moçambique produz, são, em sua grande maioria, votadas ao apodrecimento porque a capacidade de o Povo consumi-las é inferior à sua oferta.

       Na época de cada uma daquelas nossas frutas há uma abundante oferta das mesmas, enquanto que a nossa capacidade de as comermos ou de as conservarmos a frio ou em forma de sumos, essências, concentrados, cristalizados, compotas ou marmeladas é pequena, para não exagerar dizendo que é inexistente.

       Com o seu apodrecimento aumentam os ratos, as moscas, os mosquitos, as baratas, e outros insectos inimigos da saúde dos homens e da dos animais domésticos e do meio ambiente em geral.

       Em nossa qualidade de Presidente da AMECON – Associação Moçambicana de Economistas – participámos, em 1998, em Maputo, numa conferência da FAO (Fundo das Nações Unidas para a Agricultura) e nela apresentámos a tese, bem acolhida, de, na impossibilidade de a consumirmos ou a industrializarmos, porque é que em relação à fruta excedentária não a transformávamos em ração ou forragem para alimentação dos nossos animais e aves domésticos?

       A fruta, assim transformada em comida para os nossos bichos domésticos comestíveis chegaria até nosso consumo em forma de proteínas animais. Os outros animais domésticos como os de tiro e carga (burros e mulas), estimação (gatos, cachorros e aves) e de diversão (cavalos) também beneficiariam desta nova qualidade de forragem. E, como sempre deve ser feito, havendo excedentes, seriam consagrados à exportação. Outro destino industrial a ser dado a esta fruta excedentária, seria a produção de fertilizantes orgânicos e naturais para uso directo na agricultura. E segundo investigadores, o esterco dos animais alimentados com forragem feita de frutas, dão excelente estrume. Outrossim, deste mesmo esterco poderemos obter combustível de queima directa ou em forma de biogás para uso, respectivamente, em fornos industriais cerâmicos e fins domésticos. Há, em Maputo, uma experiência bem sucedida de produção e de uso de biogás proveniente do esterco de animais e que é produzido pela União Geral da Cooperativas, do saudoso Padre Prosperino Galipoli. Potenciemos, para bem do nosso Povo, esta excelente iniciativa.

       Se esta ideia vingasse, no âmbito do casamento constitucionalmente consagrado, em Moçambique, entre “a agricultura, que é a base do nosso desenvolvimento e a indústria o seu factor dinamizador”, estaríamos a valorizar o esforço dos nossos machambeiros dos sectores familiar e empresarial, que, deste modo, teriam os seus produtos primários enriquecidos de valor acrescentado graças a este processamento industrial.

       Através deste processamento industrial colocaríamos, como é apanágio do nosso Governo, a economia ao serviço do Povo podendo, deste modo, dizermos que o nosso PIB – Produto Interno Bruto – aumenta, beneficiando, de forma directa, a pessoa moçambicana, dado que ela vê a sua esfera patrimonial acrescida de mais cifrões porque o seu esforço de trabalho quotidiano estaria sendo devidamente aproveitado na cadeia de valores que enformam o nosso crescimento macroeconómico.

       Por este aproveitamento da nossa fruta, sentir-nos-íamos encorajados em acrescentar valor através da industrialização de outros produtos primários da nossa agricultura e, assim, estaríamos a fazer crescer de forma humanizada este agregado macroeconómico chamado PIB, mediante o qual o desempenho da nossa economia é, estatisticamente, mensurado.

       Moçambicanos, o País é dos nossos netos, por isso continuemos a pensar, colectivamente, como legar-lhes uma Nação próspera em que todos sintam que vale a pena nela viver porque tudo está ao serviço do Homem na sua mais elevada perspectiva antropológica – um Moçambique humanizado para a felicidade do Homem!

       O meu umbigo, por mais bonito que seja, não é o do Povo!

       A minha felicidade só será plena se todo o Povo for, de facto, feliz!

       Obrigado!

Maputo, 18 de Janeiro de 2015

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Flip 2015 anuncia a programação da Flipinha voltada ao público infantil


A organização da edição 2015 da Festa Literária Internacional de Paraty (Flip) anunciou nesta terça-feira (3) os autores convidados da Flipinha, programação voltada ao público infantil (veja a lista abaixo). Dentre os 14 escritores e ilustradores convocados, estão Luiz Ruffato, Diléa Frate e Claudio Fragata. A 13ª edição da Flip acontece entre os dias 1º e 5 de julho. O autor homenageado vai ser Mário de Andrade.

Mário também é tema de conversas na Flipinha. Dentre os convidados, estão Luciana Sandroni, autora de "O Mário que não era de Andrade" (Companhia das Letrinhas), e Odilon Morais, ilustrador do livro "Será o Benedito! " (Cosac Naify).

Novidades
A 13ª edição da festa vai manter a gratuidade no show de abertura e nos telões externos. A Flip anuncia ainda a realização, em parceria com o British Council, de um intercâmbio de residências literárias para tradutores do Brasil e do Reino Unido em início de carreira, com até cinco traduções publicadas. O tradutor brasileiro selecionado passará três semanas na Inglaterra, em Norwich. Além disso, poderá participar de debates e fazer contatos profissionais na London Book Fair, em abril. Por sua vez, o tradutor britânico passará três semanas no Brasil, em Paraty, entre junho e julho.

Mesma curadoria
No início de outubro, a Flip já havia comunicado que o jornalista e editor Paulo Werneck, 36, continuaria como curador. Ele já exerceu a função neste ano, que ficou marcada pela forte presença de humoristas e de convidados que não escritores. Sintomaticamente, o evento se encerrou com um manifesto do líder ianonâmi Davi Kopenawa.

Sobre os planos para a próxima Flip, Werneck afirmou, por meio de nota que "em 2014, a Flip se  abriu, ao mesmo tempo, para a cidade e para o público que estava fora de Paraty". E antecipou: "Esse é um movimento sem volta. Em 2015, vamos conservar esse espírito livre e afetuoso que é a marca dos grandes momentos de todas as Flips".

Veja, abaixo, a lista de convidados da Flipinha e os perfis divulgados pela organização:

Alessandra Pontes Roscoe
Mineira, moradora do Distrito Federal, teve seu primeiro conto publicado, aos nove anos, numa antologia poética organizada pela Fundação Educacional do DF. Possui 25 livros publicados, entre eles "Histórias pra boi casar" e "JK, o lobo-guará". Em 2013, foi finalista do Prêmio Jabuti e coordenou o Festival Itinerante de leitura que percorreu 20 Regiões administrativas do DF.

Claudio Fragata
Paulista de Marília, foi jornalista e editor antes de se dedicar integralmente à literatura. Passou parte da infância como menino de apartamento em São Paulo, onde seus companheiros eram os livros e o seriado "Sítio do Pica-pau Amarelo", baseado na obra de Monteiro Lobato. Autor dos livros "Alfabeto escalafobético" (Jujuba) e "A princesinha boca-suja" (Ática/Scipione).

Dilan Camargo
Gaúcho, publicou, em cerca de 30 anos de carreira, mais de 20 livros de poemas e contos infantis, juvenis e adultos, além de peças teatrais e letras de canções. Vencedor de prêmios em literatura e música, com longo histórico de publicações em jornais e participações em feiras de livro, Dilan é também um dos fundadores da Associação Gaúcha de Escritores e apresenta um programa de entrevistas em uma TV pública gaúcha.

Diléa Frate
Paulista, é jornalista e escritora. Foi diretora e redatora do Programa do Jô durante 20 anos. Publicou sete livros infantis. "Procura-se Hugo" (Ediouro) virou peça de teatro. Um de seus últimos livros, "A menina que carregou o mar nas costas" (Nova Fronteira) acaba de ser transformado em um curta-metragem dirigido e roteirizado por ela. Foi premiada pela Associação Paulista de Críticos de Arte e recebeu a menção honrosa da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ). Criadora do programa Tv Piá, eleito pelo júri infantil do Festival Comkids Iberoamericano como o melhor programa infantil de não ficção para crianças de 7 a 11 anos.

João Anzanello Carrascoza
Paulista, é graduado em Publicidade e Propaganda pela Universidade de São Paulo (USP), onde é professor desde 1993. Em 2013, concluiu, na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), sua pesquisa de pós-doutorado sobre a interface entre a publicidade e a literatura. É autor de contos e romances, além de obras para crianças e jovens. Possui mais de 30 livros publicados, que lhe valeram alguns dos mais importantes prêmios literários do país: Jabuti, Guimarães Rosa/Radio France Internationale, Fundação Biblioteca Nacional, Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil e APCA. Escreveu para o público infantil as obras "Prendedor de sonhos" (Ática/ Scipione), "Ladrões de histórias" (Formato/ Saraiva) e "O homem que lia as pessoas" (Edições SM).

Luciana Sandroni
Carioca, formou-se em letras e fez mestrado em comunicação e semiótica. Autora de vários livros infantis e juvenis premiados pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil, Luciana também recebeu o Prêmio Jabuti de Melhor Livro Infantil por Minhas Memórias de Lobato, e indicação para a lista de honra do Ibby, International Board on Books for Young People. Autora da biografia "O Mário que não era de Andrade" (Companhia das Letrinhas).

Luiz Ruffato
Trabalhou em diversos jornais até que, em 2003, abandonou a carreira de jornalista para se tornar escritor em tempo integral. Tem treze livros publicados, entre romances, ensaios e coletâneas de poemas. Seus livros já receberam traduções para o alemão, o finlandês, o inglês, o espanhol, o francês e o italiano. Escreve semanalmente para o "El Pais Brasil". Tem dois livros infantis publicados: "A história verdadeira do sapo Luiz" (DSOP) e "e mim já nem se lembra" (Moderna/ Salamandra).

Odilon Morais
Paulista, cursou arquitetura, mas sua paixão por livros e desenhos (bem como uma boa dose de acasos) o levou a trabalhar com ilustração de livros. Recebeu prêmios como o Jabuti e o Adolfo Aizen, da União Brasileira de Escritores. Hoje, Odilon divide suas atividades entre a produção e os cursos que ministra no Instituto Tomie Ohtake e em outras instituições. Ilustrador dos livros "Será o Benedito!" (Cosac Naify, 2008), a partir da obra de Mário de Andrade, e Germinal, de Émile Zola.

Ondjaki
Ondjaki (foto) é africano de Luanda. Prosador, poeta e roteirista de cinema. É membro da União dos Escritores Angolanos e da Associação Protectora do Anonimato dos Gambuzinos. Seus livros foram traduzidos para diversos idiomas, como espanhol, italiano, alemão, inglês, sérvio, sueco e polaco. Publicou os livros "O voo do golfinho" (Companhia das Letrinhas) e "Uma escuridão bonita" (Pallas), entre outros. Clique aqui e confira sua bibliografia atual.

Rita Carelli
Paulista, é escritora e ilustradora, além de atriz e cineasta. Viveu parte de sua infância entre aldeias de índios, acompanhando seus pais em filmagens e pesquisas. Seus livros são uma forma de compartilhar com as crianças não indígenas e suas famílias as alegrias e dificuldades das crianças indígenas do Brasil. Autora da coleção "Um dia na aldeia" (Cosac Naify).

Simone Matias
Formada em jornalismo, estudou desenho e pintura nos EUA, no Brasil e na Itália. É ilustradora e professora de desenho, pintura e ilustração. Lançou seu primeiro livro em 2006 e hoje tem mais de 40 livros publicados. Fez ilustrações para a "Folha de S.Paulo", "Folhinha" e para a revista "Crescer".

Stella Maris Rezende
Mineira, Stella Maris Rezende é mestre em Literatura Brasileira, escritora, dramaturga, artista plástica, cantora e atriz. Publicou romances, novelas, crônicas, contos e poemas, para o público adulto, juvenil e infantil. Recebeu prêmios importantes, entre eles o Prêmio Nacional de Literatura João-de-Barro, o Jabuti e o Prêmio Barco a Vapor/Fundação SM.

Tiago Hakiy
Amazonense, descende do povo sateré-mawé. Poeta, escritor e contador de histórias tradicionais indígenas. É autor de vários livros sobre a temática, voltados para o público infantil, como "CurumimZice" (Leya) e "Guaynê derrota a cobra grande" (Autêntica). Em 2012, foi vencedor do Concurso Tamoios de Textos de Escritores Indígenas. Formado em Biblioteconomia pela UFAM (Universidade Federal do Amazonas), mora no coração denso da floresta amazônica.

Tino Freitas
Cearense, morador de Brasília, é um artista múltiplo: escritor, músico, jornalista, e também mediador de leitura do projeto Roedores de Livros, que, desde 2006, desperta o prazer de ler junto a crianças no entorno de Brasília. Seus livros já estiveram entre os finalistas do Prêmio Jabuti de Literatura Infantil (2011, 2013 e 2014) e ganharam o Selo Altamente Recomendável para Crianças pela FNLIJ (Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil). Entre suas obras estão "Os invisíveis" (Casa da Palavra) e "Três porquinhos de porcelana" (Melhoramentos).

Fonte: G1 - Pop & Arte, em 04/02/2015.


Pesquisa e postagem por Oubí Inaê Kibuko para Cineclube Afro Sembene, Fórum África e Cabeças Falantes.

Retrospectiva Abdellatif Kechiche no CCSP


De 26 de fevereiro a 1º de março, o Centro Cultural São Paulo apresenta uma retrospectiva completa de todos os filmes do diretor franco-tunisiano  Abdellatif Kechiche, ganhador da Palma de Ouro no Festival de Cannes em 2013 com o filme Azul é a cor mais quente. A mostra Diretor: Abdellatif Kechiche é uma oportunidade única para acompanhar o seu trabalho e ver, ou rever, seus grandes filmes, todos em 35mm ou DCP, inclusive o obscuro Suor.

Salas Lima Barreto e Paulo Emilio Salles Gomes (99 lugares)

Ingressos: R$1,00 (taxa de manutenção, sem direito a meia-entrada) - retirada de ingressos: a bilheteria será aberta somente no dia do evento e em seu horário de funcionamento (terça a sábado, das 13h às 21h30; e domingos, das 13h às 20h30), e os ingressos não estarão disponíveis pelo site Ingresso Rápido.

Clique aqui e confira a programação.

Fonte: Portal do Centro Cultural São Paulo, acesso em 04/02/2015.

Pesquisa e postagem por Oubí Inaê Kibuko para Cineclube Afro Sembene, Fórum África e Cabeças Falantes.

Mostra no CCSP exibe filmes focados em relacionamentos familiares


A mostra "Em família" apresenta um panorama com 28 filmes que abordam as relações familiares em diferentes épocas e cinematografias. É a oportunidade de rever a dobradinha japonesa Era uma vez em Tóquio, de Yasujiro Ozu, e Uma família em Tóquio, a homenagem recente de Yoji Yamada ao clássico de Ozu, além de Sonata de outono, de Ingmar Bergman, e Interiores (filme de Woody Allen fortemente influenciado pelo diretor sueco), ambos lançados em 1978 e que tratam de relações conturbadas entre mães e filhas. Os filmes Dez, de Abbas Kiarostami, e Locke, de Steven Knight, têm em comum o carro como único cenário e cúmplice das tensões íntimas e familiares. Desde que Otar partiu, Os descendentes e O que se move discutem a ausência de maneiras e sensibilidades distintas. Mike Leigh (Segredos e Mentiras - foto), Manoel de Oliveira, Ang Lee são alguns dos diretores cujas obras também integram a mostra. No dia 19 de fevereiro haverá a pré-estreia de Ela volta na quinta, novo filme de André Novais premiado em diversos festivais.

Salas Lima Barreto e Paulo Emílio Salles Gomes (99 lugares) - classificação etária: 14 anos

Ingressos: R$1,00 (taxa de manutenção, sem direito a meia-entrada) - retirada de ingressos: a bilheteria será aberta somente no dia do evento e em seu horário de funcionamento (terça a sábado, das 13h às 21h30; e domingos, das 13h às 20h30), e os ingressos não estarão disponíveis pelo site Ingresso Rápido.

Clique aqui e confira a programação completa.

Fonte: Portal do Centro Cultural São Paulo, em 04/02/2015.

Pesquisa e postagem por Oubí Inaê Kibuko para Cineclube Afro Sembene, Fórum África e Cabeças Falantes.